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Cansada da pílula? Então conheça como funciona o implante subcutâneo
Cansada da pílula? Então conheça como funciona o implante subcutâneo

Muitas pacientes têm me questionado sobre alternativas ao uso da pílula anticoncepcional, principalmente pela dificuldade do comprometimento com um medicamente de uso diário.

Um método pouco disseminado, e considerado o mais seguro do mundo, segundo pesquisadores norte-americanos, é o implante anticoncepcional, como o Implanon®, por exemplo. Este consiste na colocação subcutânea (abaixo da pele), no braço, de um pequeno bastão de silicone de aproximadamente 4cm de comprimento que libera o hormônio etonogestrel, um derivado da progesterona. A quantidade liberada no organismo é pequena, mas suficiente para impedir a liberação do óvulo pelo ovário.

O implante anticoncepcional dura até 3 anos (depende de cada mulher), tem eficácia superior a 99%, e se, no meio desse período a mulher resolver engravidar, basta o ginecologista retirá-lo e já é possível fazer a tentativa no ciclo seguinte.

Esse método é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e registra poucos efeitos colaterais. Sua colocação (e retirada) é feita exclusivamente pelo médico-ginecologista e pode ser realizada em consultório com anestesia local.

Por que tem sido um método cada vez mais usado?

 - Melhora sintomas da TPM;

- Reduz o sangramento ou elimina a menstruação (em algumas mulheres);

- Elimina o compromisso diário com a pílula;

- Pode ser usado durante a amamentação;

- Pode ser implantado a partir de 21 dias após o parto;

- Elimina o uso de comprimidos diários;

- Não libera estrogênio, preocupação para mulheres fumantes, com mais de 35 anos ou com risco de trombose;

- Melhor eficácia entre todos os métodos anticonceptivos – incluindo laqueadura e vasectomia, segundo pesquisas de cientistas norte-americanos;

Importante lembrar que o único método que protege contra infecção por HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é o preservativo.