A cerclagem uterina é um tipo de cirurgia realizada pelo obstetra durante a gestação. Está indicada nos casos de Insuficiência Istmocervical (IIC) e em alguns casos de alto risco de prematuridade. A IIC se caracteriza por perdas gestacionais repetidas no segundo trimestre gestacional. Três são as técnicas de cerclagem em que todas as outras se baseiam, não havendo evidências de que uma seja melhor do que a outra, cabendo ao cirurgião optar pela que tenha maior afinidade. Em todas ocorre o fechamento do colo uterino através de pontos cirúrgicos. Shirodkar, que requer abertura da mucosa vaginal, por via transvaginal; McDonald, que é a sutura circular transmucosa, também por via transvaginal; Benson-Durfee, realizada por via abdominal; A cerclagem uterina pode ser realizada entre 12 e 24 semanas, conforme a avaliação individual de cada caso, e está relacionada a prorrogação da gestação em várias semanas, diminuindo a ocorrência de prematuridade extrema (nascimento abaixo de 28 semanas). Os pontos são retirados com cerca de 37 semanas para que o parto possa ocorrer normalmente. Se você tem histórico de partos prematuros ou abortos espontâneos, é importante conversar com um obstetra especialista em gestação de risco para identificar as melhores opções de tratamento disponíveis. Se você está grávida ou planeja engravidar e acha que pode ser candidata à cerclagem uterina, marque uma consulta, afinal, o cuidado pré-natal é fundamental para uma gestação saudável e um parto seguro. *Fonte: FEBRASGO